O ser humano vive dividido entre sua porção física e sua porção intelectual e emocional. Alguns acreditam que a porção psíquica é regida por forças e determinadas energias que estão além da compreensão humana. Outros acreditam que o físico é dominante e a porção intelectual é apenas uma extrapolação do plano físico. Independente de crenças e opiniões, somos humanos compostos de matéria assim como qualquer outro ser vivo ou substância neste universo. Nosso corpo muda, nossa mente muda, nossa alma (se é que existe uma) muda e todo o conjunto da obra muda.
Assim como na ficção ou no video-game passamos por fases. Algumas boas, algumas ruins, outras apenas fases. É interessante também como aprendemos a lidar com as situações. Algumas fases existem para nos servir de aprendizado e, se elas se repetem é porque não aprendemos algo com elas, fato.
As fases boas são as nossas prediletas. Quando encontramos velhos amigos, as relembramos com um certo saudosismo digno de um poema de Álvares de Azevedo. Nestes momentos nostálgicos, as vezes transformamos algumas fases ruins em boas lembranças. Esquecemos o peso e o sofrimento dos dias negros e fazemos questão de carregar os detalhes felizes.
Mas sempre existem os pessimistas. Estes parecem torcer e atrair maus momentos. Para essas pessoas fases ruins são parte do cotidiano e do assunto com qualquer outro indivíduo. Deve ser por este motivo que a palavra fezes se parece com a palavra fases. Pois se fezes fossem boas a gente não jogava fora.
Fases, períodos, épocas, eras passam e chegam o tempo todo. Boas ou ruins, estão sempre por aí. Basta a gente olhar com bons olhos e boa fé.
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