26 de março de 2012

Escolhas

Pensar, sentir, agir, omitir, bater, fugir, acreditar, mentir e muitos outros verbos que caberiam nesta frase são escolhas nossas. A vida é a arte de realizar escolhas o tempo todo (como já diria o grande Claudio Ramires). Inclusive não escolher também é uma escolha: a de se omitir de uma determinada decisão.
Ah! as decisões... não sei quem e quando decidiu (também uma escolha de acreditar e propagar sua crença) de que determinadas escolhas em nossas vidas têm maior relevância que outras. Tais como ganhar dinheiro, estudar algo na faculdade, em quem votar nas próximas eleições, acreditar em um ser ou força maior, família ou saber os babados do Big Brother Brasil (eu sei que estou forçando a barra, já entendi...). Quanta bobagem! Pra mim, todas as escolhas deveriam ter pesos iguais. Mesmo sabendo que, na maior parte do tempo, realizamos escolhas erradas fazendo jus a nossa humanidade. Ainda bem que aprendemos (ou deveríamos aprender) em todas as vezes que erramos. Mas a decepção de assumir o erro nos mata...
E como mata! A cada erro que assumimos (que são muito poucos em relação aos erros que cometemos), a dor na nossa consciência e a auto-vergonha são tão grandes que, de certa forma, ao invés de darem espaço para o nosso aprendizado, apenas nos deixam estagnado nesse estado de "caramba! errei! sou um merda!".
Está aí um bom motivo para dar "pesos e medidas" para nossas decisões. Acho que essa história da importância das escolhas não é bobagem e abençoado seja que teve essa ideia. Mesmo que as decisões "importantes" que listei não sejam de fato essas. Acredito que cada um tem a liberdade de realizar suas próprias escolhas incluindo as justificativas de quais são mais ou menos importantes para si. Afinal, como esse texto, essa tal arte de realizar escolhas deve ser dinâmica, orgânica e bem fluida.
Agora, se você não consegue moldar ou flexibilizar a importância de determinadas escolhas em função do impacto pessoal que seus erros causaram, está na hora de escolher um bom terapeuta.

Um comentário:

  1. Uma boa reflexão de um limão que se destaca da gaveta de limões.
    Chique!

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