17 de abril de 2011

Ódio incondicional - Parte I

Os pais amam seus filhos incondicionalmente. Independente das escolhas e condutas de sua prole, os progenitores os educam e os munem de valores morais de forma que criem a identidade de uma família. Assim como o amor incondicional, algumas pessoas nascem para cultivar o ódio incondicional.
Um exemplo dessas pessoas são as famosas mal-amadas. Por exemplo, aquela sua vizinha velha que não transa há anos e sofre de uma enxaqueca horrível. Ela atribui a dor de cabeça aos passos no andar de cima, à conversa no corredor, à música do vizinho ao lado. Mas se recusa a admitir que o excesso de nicotina no sangue provenientes da merda de seus cigarros, a falta de harmonia na família, a presença desgastante dos dois filhos solteiros e bastardos na casa vendo putaria o tempo todo na internet podem contribuir para essa, digamos, dor de cabeça.
Nasce então desse matrimônio do capeta com o coisa ruim as pessoas que nascem para odiar e serem odiadas incondicionalmente.

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