13 de outubro de 2010

Claustrofobia de mim mesmo

Há dias em que os acordes da guitarra não fazem sentido. Esses dias em que a vontade de ouvir um timbre desconhecido e estranho aparece não podem ser curados por um simples grito ou um chocolate comido com gula. Precisamos achar formas diferentes de exteriorizar essa dor que rasga a alma. Nós não passamos de um reflexo da exteriorização das nossas loucuras. Somos a sombra dos nossos próprios fantasmas.
A noite, quando me esqueço dos sonhos, sei que os meus queridos fantasmas estiveram aqui pra me assombrar. Não, eles não trouxeram pesadelos. Trouxeram a realidade e me disseram 'ela está aí o tempo todo! vai encarar?'
O dia seguinte existe e cheio de incertezas, faringites, pedaços de pão sem sabor, cobertas sem calor.

3 comentários:

  1. o desafio talvez seja transformar a dura realidade num leve e prazeroso sonho, mesmo e apesar dos nossos fantasmas... tudo pode ser cinza, sem gosto, doce, colorido, depende de nós...

    bjos!

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  2. Retribuindo a visita... obrigada pelo comentário.
    Add no orkut depois. Beijão.

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